Maria Marques, 63 anos, entrou no autocarro e viu-se com o passe bloqueado. Segundo lhe disseram mais tarde, aconteceu com 400 pessoas, porque faltava um número de identificação no processo. Dirigiu-se ao único ponto de venda que a Covibus tem disponível e ficou surpreendida com as extensas filas, onde se encontravam estudantes a querer renovar o passe, cidadãos a carregar os bilhetes pré-comprados e situações como a sua.
Desde há cerca de um mês que uma papelaria na Rua Direita, que encerra à hora de almoço a maior parte dos dias, é o único local de atendimento ao público da concessionária de transportes urbanos da Covilhã, desde que a Covibus deixou de ter acordo com um outro espaço comercial na Central de Camionagem.
Na fila desespera-se. Há quem tenha de ir para a Boidobra e já não consiga apanhar o autocarro à hora, há quem tenha aulas mas esteja à espera que a porta da papelaria abra, sem saber a que horas vai estar despachado. À concentração num único ponto de venda, juntam-se as críticas ao serviço.
"O autocarro tanto passa antes da hora como depois. Há horas com muita gente e com autocarros dos pequenos", queixa-se Manuel Santos. João Fonseca afirma existirem rotas sobrelotadas. Graça Freire diz terem mudado em Setembro os horários sem avisarem.
O NC tentou, múltiplas vezes, obter uma reacção da Covibus, mas em mais de uma dezena de tentativas, em dias diferentes, nunca ninguém atendeu através do contacto disponível na página institucional da empresa.
(Notícia completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
Secções
›
Actualidade
Palavras-Chave
Covibus / Marques / Maria / único / venda / autocarro / filas / passe / entrou / bloqueado
Entidades
Maria Marques / Manuel Santos / João Fonseca / Graça Freire / Ana Ribeiro Rodrigues
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original
Comerciantes do centro comercial do Sporting descontentes...
Na Feira de São Miguel. Sexta-feira há marcha lenta...