Se o tempo não estragar as previsões, este ano, a produção de vinho na região da Beira Interior será superior ao ano passado, quer em termos de qualidade, como de quantidade.
Segundo o presidente da Comissão Vitivinícola da Beira Interior, Rodolfo Queirós, a produção poderá subir cerca de 30 por cento em relação a 2018, com 25 milhões de quilos de uva a poderem ser colhidos. "Neste momento, no geral, há muito mais uvas" afirma, lembrando, contudo, que anda podem vir trovoadas, embora localizadas. "Onde atingem, estragam mesmo, mas ninguém está à espera de uma trovoada em toda a Beira Interior. Portanto, à partida, quer em termos de qualidade, quer de quantidade, o ano vai ser muito melhor do que o anterior" assegura.
Segundo o responsável, do contacto tido com algumas adegas, há quem fale no dobro da produção, como em Figueira de Castelo Rodrigo.
A região exporta, actualmente, cerca de 24 por cento dos vinhos que produz, mas o objectivo é duplicar esta percentagem. "Temos um potencial enorme e queremos subir muito esse valor, porque em Portugal o mercado não está a crescer. Nós, para vendermos uma garrafa de vinho da Beira Interior, outra região deixou de a vender. Por isso temos que por os ovos em várias cestas. Para ter uma ideia, nós vendemos à volta de quatro milhões e garrafas de vinhos certificados e podíamos vender 15 ou 20. Temos aqui um potencial enorme de crescimento" afirma à RCB.
Na Beira Interior existem 15 mil hectares de vinha. Segundo Rodolfo Queirós, o sector está em crescimento, com o pedido de plantação de mais 150 hectares de vinha, distribuídos um pouco por toda a região.
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Redacção NC
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Palavras-Chave
Beira / Interior / Comissão / Vitivinícola / região / produção / vinho / Queirós / Rodolfo / qualidade
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Rodolfo Queirós / RCB.Na Beira Interior
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