Estudo avalia impacto dos elevadores na vida dos idosos

2019-04-17

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IPCB, IPG e universidade espanhola promovem questionário.

Qual o impacto que infra-estruturas de mobilidade, como escadas rolantes, rampas ou elevadores, têm na vida de pessoas idosas. É isso que o Instituto Politécnico de Castelo Branco vai procurar saber no âmbito de um projecto de investigação intitulado "Implicações dos desníveis topográficos na vida das pessoas idosas em Portugal: Estudo comparativo de cidades com e sem estruturas verticais de mobilidade urbana", que está a desenvolver em parceria com a Universidade de Navarra (Espanha) e com o Instituto Politécnico da Guarda. Na região, as duas cidades em estudo serão a Covilhã e a Guarda.

"O objectivo geral é realizar um estudo sobre o impacto que as infra-estruturas de mobilidade urbana vertical (rampas, escadas rolantes, elevadores ou outros equipamentos existentes nas vias públicas) têm na vida quotidiana das pessoas idosas que vivem em bairros ou ruas com grandes inclinações. Ou seja, partindo da análise dos níveis de envelhecimento, dos desníveis topográficos e da existência de infra-estruturas de mobilidade urbana pretende-se perceber se a utilização destas estruturas permite às pessoas idosas utilizar o espaço público mais facilmente e aceder a serviços, e qual o impacto na sua vida" explica o IPCB em comunicado.

Em Portugal o estudo vai ser desenvolvido nas cidades da Covilhã e da Guarda. Nesse sentido, decorrem entre Abril e Maio as recolhas de dados em ambas as cidades, a cargo de alunos e bolseiros do Instituto Politécnico de Castelo Branco e do Instituto Politécnico da Guarda.