Reitor quer saber quem vai repor diferencial da perda de receita.
A redução do valor das propinas na UBI, se o Governo assumisse o diferencial, não seria grave. Mas não havendo garantias disso, pode ser mais um problema que a instituição, que há anos reclama o subfinanciamento do Estado, pode enfrentar. Foi esta a tónica do discurso do Reitor da UBI, António Fidalgo, na sessão solene comemorativa do 33º aniversário da instituição, no passado dia 30 de Abril.
Fidalgo recordou que, por lei, a propina dos alunos do 1º ciclo e de mestrado integrado baixa 191,48 euros, ou seja, passa dos actuais 1063 euros para 871,52, mas perguntou quem vai repor o diferencial de receita que a instituição perde. Acusando o poder político de "maior interferência na vida das instituições", que enfrentam assim mais problemas. O Reitor teme que "não haja reposição na íntegra, ou mesmo que não haja reposição alguma" deste diferencial, à semelhança do que aconteceu com as reposições salariais.
António Fidalgo recusou continuar com a "cantinela" do subfinanciamento da UBI, que diz, já irrita, mas avisou que é preciso que "irrite muito mais" o poder político de Lisboa, que convida a vir à Cova da Beira.
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NC
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Palavras-Chave
UBI / Fidalgo / Governo / Reitor / diferencial / instituição / António / grave / repor / receita
Entidades
Reitor / Reitor da UBI / António Fidalgo / UBI / Governo
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