Duas moradoras no Bairro Social do Cabeço, no Tortosendo, deslocaram-se à última reunião pública da Câmara da Covilhã a queixarem-se de agressões, ameaças de morte, actos de vandalismo e falta de civismo por parte de vizinhos ciganos. No local os moradores negam com veemência ser uma zona violenta, garantem nunca terem visto armas, asseguram existir uma sã convivência, embora admitam eventuais discussões, que consideram serem casos isolados.
Antónia Fonseca, coordenadora do projecto Quero Ser +, com intervenção há vários anos no bairro, vinca não existir qualquer conflito étnico, rejeita a ideia de um bairro violento e sublinha nunca se ter sentido ali insegura. A representante da cooperativa de intervenção social Coolabora não afasta a hipótese de que "um ou outro desentendimento tenha gerado algum sentimento de insegurança em alguém", mas censura "estar-se a generalizar uma ideia de um bairro que não tem esse tipo de vivência" e onde afirma existir solidariedade.
"Desde que haja pessoas, há conflitos", frisa David Canarias, capitão da GNR, que sublinha não ser um bairro "com maior criminalidade que os outros locais" e não merecer no quotidiano especial atenção por parte das autoridades. "Dos bairros sociais da Covilhã, até é o mais calmo", refere o porta-voz da GNR.
(Reportagem completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
Secções
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Actualidade
Palavras-Chave
Cabeço / Bairro / Tortosendo / Câmara / Covilhã / Moradores / negam / Social / violento / existir
Entidades
Antónia Fonseca / David Canarias / Ana Ribeiro Rodrigues
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