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Empresas temem perder competitividade

2011-03-16

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Associação Comercial diz que com portagens nas duas auto-estradas que servem a cidade, a Guarda ficará cada vez mais isolada.
A Associação Comercial da Guarda considerou esta semana que com a aplicação de portagens na A23 e A25, a partir de Abril, "a Guarda fica mais pobre" e as empresas perdem competitividade. "Com esta medida, a Guarda ainda fica mais isolada do resto de Portugal e do resto do mundo", refere, em comunicado, a direcção da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG), presidida por Paulo Manuel.
Esta estrutura associativa acrescenta que a introdução de portagens nas duas SCUT que servem a região vem "incentivar o desinvestimento", vaticinando que haverá "empresas que encerram ou que se deslocalizam para o Litoral". "A política económica está a sobrepor-se às políticas de solidariedade nacional, sendo que ficamos reduzidos à desertificação, fragilizados nos nossos factores de competitividade", refere a entidade que congrega os comerciantes da região da Guarda. A ACG alerta que "cada vez que uma empresa sai da Guarda" não são destruídos "apenas postos de trabalho, são também os trabalhadores desta terra, que partem para onde há emprego, que deixam de aqui consumir: vão-se empresas, vão-se postos de trabalho, vão-se pessoas". A Associação assinala que as maiores empresas da região têm os principais mercados no Litoral do País, daí que, com as portagens, os custos de transporte serão maiores e as unidades perderão "competitividade".
A ACG contesta a aplicação de tarifas na A23 e A25, alegando que com a construção das duas SCUT foram retirados os itinerários principais e a região ficou "sem alternativas viáveis". "As SCUT foram-nos prometidas sem custos para o utilizador numa lógica de solidariedade nacional para combater a desertificação", recorda, referindo que são pedidos pagamentos de portagens em vias "que não têm características técnicas de auto-estrada". Segundo a ACG, a população da Guarda, "ao contrário de outras regiões do País", não pode contar "com as alternativas de outros meios de transporte, como é o caso do comboio". Para a mesma entidade, "se o princípio utilizador/pagador do bem público" é aplicado nas SCUT, "então que o mesmo se aplique aos transportes públicos em Lisboa ou Porto, que vivem à custa dos subsídios".
Os dirigentes da ACG apelam aos autarcas e a todas as forças políticas do distrito para que "se juntem e peçam audiências" ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao líder do principal partido da oposição, "para que esta questão tenha uma solução satisfatória para todos".



Autor
Notícias da Covilhã

Categoria
Local Guarda

Palavras-Chave
Guarda / Comercial / Associação / ACG / portagens / SCUT / Abril / Empresas / região / competitividade

Entidades
Paulo Manuel / Associação Comercial / Abril / Associação do Comércio / ACG

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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